Cativeiro...!

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A vida é tão contraditória. A razão de nossa esperança é esse amor que nos deixa cativos e nos liberta ao mesmo tempo. É esse amor que nos excita, nos motiva ir em frente, nos dá coragem e força, mesmo que pareçamos débeis e frágeis. Por ser tão paradoxal, é por si mesmo, fascinante. Com ele vivemos a euforia da vida. Sem ele passamos uma vida em preto e banco!


Não importa o quanto sangra. Não importa quantas lágrimas derramadas. Não importa as noites em claro. Não importa as madrugadas revirando na cama. Não importa se nos encharcamos de ciume. Não importa a saudade que dilacera o coração. Não importa se nos embriagamos para esquecer, não importa se sorrimos ou se choramos. Não importa...


Importa tão somente, e unicamente esse amor que nos domina, que está impregnado em em cada poro!


Ele está na música que ouvimos, na poesia que lemos, no filme romântico que assistimos, na lua brilhante nas noites escuras, nas estrelas cintilantes que colorem o céu. Ele está nas ondas espumantes que rebatem nas rochas, nas aguas mansa do rio que desce serenamente rumo ao mar. Ele está no ar que respiramos. Ele está no sorriso descontraido, ele está no choro incontido!


Ele está na felicidade estampada nas faces coloridas!


O amor está em nós!


O amor está na vida!


O amor é vida!






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Perdi...!

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Perdi o rumo



Perdi do prumo



Perdi o norte



Perdi o leme



Perdi o remo



Perdi a hora
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R E L E M B R A N D O !

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Resolvi reeditar este post, para relembrar como tudo começou. Este foi o segundo, de um caminho desconhecido que comecei a trilhar nesse mundo dos Blogs. Sem nenhuma prentensão, a não ser desabafar aqui, os tormentos da alma...
E agora recebo a noticia dessa bonita homenagem do Olavo:

http://tracosdeumhomem.blogspot.com/


Terça-feira, 9 de Dezembro de 2008

Minhas Vidas

É estranho sentar aqui de olhar esse espaço vazio... Tenho mil coisas para escrever...Mas elas brincam de esconde esconde em minha mente. Tenho que adotar algum método para reorganizar minhas idéias. Se estou no trânsito, a noite, quando perco o sono , ou em qualquer situação que me permite pensar, os textos formatam sozinhos em minha cabeça, mas na hora de colocá-los aqui, em palavras, desaparecem...Vivo atualmente, um turbilhão de emoções!
Sentimentos de perda, de achados, de buscas, de encontros... Uma vida vivida e de repente descubro que tenho outra pra viver! Descubro que o corpo envelheceu, mas que a mente está mais jovem que nunca! Mais joven do que quando eu tinha 20 anos!
E quando julgava minha vida uma calmaria, um lago sereno e calmo, irrompe em mim essa mulher transloucada! Cheia de paixões, desejos, fantasias... Um tsunami de sentimentos se misturam dentro de mim e me sufocam... E a intensidade de tudo isso, confesso que me assusta!

*****Postado por Avassaladora às 12/09/2008 04:21:00 AM 0 comentário*****

Após sobreviver a um terremoto íntimo e pessoal, sentí que a vida me acenava...
Já tinha revirado todos os escombros, e catado os caquinhos que ainda podia ser aproveitados...Com a devida paciência, acabei criando um lindo mosaico! Afinal, havia tantos caquinhos! E no colorido desse mosaico, embalei minhas emoções e parti para uma nova caminhada... Com meu velho cajado de ilusões, vou apoiando aquí, alí...
As vezes encontro desertos, e em seguida um refrescante Oásis... terras áridas e eis que surge uma frondosa árvore, a me oferecer sua sombra relaxante...Há as noites escuras, mas como num passe de mágica, surge a lua radiante, a cobrir de prata, toda a planicie da minha vida...
E entre o ontem e o hoje, traço caminhos para o amanhã!


PS: Valeu cada segundo passado aqui, lendo, visitando, comentando, rindo, e recebendo cada um dos amigos queridos que por aqui passaram...

PS2:Acho eu que, numa "competição" assim, não há vitória nem derrota, não há melhor nem pior, não há o mais bonito e menos bonito, não há o bem escrito e nem mal escrito... Há sim, atrás de cada blog desse, uma pessoa, um ser humano, alguém que em algum momento sentiu necessidade de um espaço só seu, onde pudesse colocar alí sua alma! Com nick ou nomes verdadeiros, com fantasia ou sem fantasia, cada um é único!

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DAR OU NÃO DAR !

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DAR OU NÃO DAR - By Luis Fernando Veríssimo

Para o Verísssimo é ...

Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca... Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar
Experimente ser amado...

Luis Fernando Veríssimo



Veríssimo, irreverente , debochado, bem-humorado, um tanto irônico, só podia vir dele, um texto assim!
Impagável!
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Funeral de sonhos...!

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Nada mais triste que a morte de um sonho.
Na mais melancólico que o funeral de um sonho!
O sonho é o alimento da alma, do coração, do espírito. É o cantar embaixo do chuveiro, o tamborilar no volante do carro, com o som no último volume, é sorrir sozinha, é pensar alto, quando percebe, está conversando sozinha,é acordar, abrir a janela e achar o dia lindo, é observar o canto dos pássaros, é admirar o voo das borboletas,é se encantar com a beleza de florzinha do campo, é admirar a serenidade de um rio que corre mansamente, é perceber a lua radiante despontando no horizonte, é olhar as estrelas , mesmo na ofuscante luz da cidade,é sorrir pro caixa do supermercado, é perder-se em devaneios no engarrafamento,é cantar desafinado aquela música preferida, é fazer poesia, sem nunca ter sido escritor(a)e nem poeta, é olhar-se no espelho e se achar linda, é ir as compras com euforia, é sentar numa mesa de boteco e saborear uma cerveja gelada jogando conversa fora...
Sonhar é sorrir pra vida e com a vida!
Quando morre o sonho, morre o sorriso no rosto!
Quando morre o sorriso no rosto,
tudo se torna cinza!
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TUA MÃO...!

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"TUA MÃO

Autora: Isabella Benício


Quando achei que não eras nem mais lembrança
Algo esbarrou na memória do corpo.
Algo que pude reconhecer imediatamente
Porque muitas vezes
Já me havia furtado os sentidos.
Aquele toque inconfundível
Era a memória da tua mão.


Tenho saudade da tua mão.
Tua mão linda e ousada.
Tua mão firme e quente.
Mão que afaga indecentemente
Enquanto esbofeteia sonhos.


Hoje a saudade não é de ti
Entrando obscuramente em minha alma,
A roubar meus sentidos sem dó.
Hoje a saudade é da tua mão
Entrando devastadora entre minhas coxas,
A desnortear-me no teu doce despudor."



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Sou fã de carteira de Isaballa Benício. Por esse motivo não me canso de seus poemas!
Poemas para serem saboreados a qualquer momento!
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Caminhos...!

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Me embaraço
Desembaraço
Laço
Desenlaço
Enrosco
Desenrosco
Sentimentos
Pensamentos
Medo
Segredo
Inspiração
Perdição
Pulsar
Morrer
Respirar
Sufocar
Explicar
Inexplicável
Justificar
Injustificável
Sanidade
Loucura
Afagos
Torturas
Rua
Escura
Perco
Acho
Esqueço
Recordo
Transbordo
Esvazio
Euforia
Apatia
Derrota
Vitória
Fel
Troféu!
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Promessa...!

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Noite. Mais uma noite em que o sono brinca de esconde-esconde. Ela senta-se em frente ao computador. Uma tela branca e fria abre-se a sua frente. Diferente de seu coração que pulsava forte e de seu corpo que explodia de desejo . Vagueou por oceanos perdidos, buscou notícias novas, assuntos outros que desviasse seu pensamento obsessivo. Perdida estava, perdida se sentia, perdida, sem rumo. As lembranças assombravam sua alma. A saudade torturava seu espírito, entre indas e vindas, ela sempre volta com a lembrança dele. Sentia falta dele. Sentia falta de sua voz, sentia falta do seu sorriso, sentia falta de suas palavras. Mas havia prometido. Era caso encerrado. Ela, mesmo com o coração dilacerado, prometera! Prometera que não mais falaria sobre o assunto. Busca ansiosamente maneira de esvaziar sua mente daqueles pedaços de alegria. Busca uma taça de vinho, emcharca-se de poesia, embriaga-se de música. Sente-se sozinha, solidão matreira, sempre a espreita . Aquela solidão que retalha a alma e invade cada espaço do seu ser. A madrugada avança. O quarto frio,um aparelho de ar faz um pequeno barulho,quebrando o silêncio da noite, o corpo gelado. Entre goles de vinho e sombrias recordações, vê um filme em câmara lenta passando. Flashs do que poderia ter sido e não foi!
Prometera não mais falar... não prometera não mais pensar!
O dia amanhece...
Um banho gelado. De volta a rotina, ao trabalho a vida!
Ela sabe que sua vida não parou alí!
Ela sabe que precisa viver!
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Um Encontro...!

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Naquela manhã ela despertou cedo, iria conhecer um moço que pela pequena foto através da tela ela já conhecia, pelos seus jeitos e trejeitos, descrições e afeitos ela já o descrevia como um moço de usança simples. Ouvira sua voz, conhecia o timbre o tom e o jeito um tanto quanto jeitoso de articular palavra por palavra que formavam seus breves diálogos; e diálogo indo, diálogo vindo em forma de dança de dia de domingo, a moça se deixou ganhar e o moço percebeu seu ganho, mesmo ignorando a distancia. Passou o dia com os dedos se entrelaçando, as unhas roendo, o cabelo mexendo com o ar e o jeito que demonstra pura ânsia. Em um abre e fecha de gavetas e portas, de forma continuada ela escolheu seus trajes, peças intimas, sapato meia e ate pensou num jeito pro cabelo ficar. E qual seria a mais bela cor pra suas unhas pintar? Bom, esse ponto ela ainda não sabia, mas sabia que para ele o esforço valia, e bonita pra ele lá foi a moça ficar. Era seu primeiro encontro com um moço, depois de certo tempo de clausura voluntária, e um moço que ela desconhecia, conhecia sim, uma voz um rosto, mas não um toque, um sorriso de pele se abrindo em sua frente ao invés de uma foto em que sorrisos são meras formalidades. Entre conversas que acabavam rápidas ou que davam vontade de se perder uma vida inteira dentro delas, eles marcaram a hora, o dia, uma sombra, bebida fria e o lugar do encontro. A água caindo sobre o pelo, a mente delirante e a água fria que esfria idéias de uma cabeça que não para, a toalha, a lingerie, as jóias, tudo bem escolhido, detalhes que a diferenciariam naquela noite em que tudo caminhava para perfeição. Atravessar uma cidade viva, cheia de cores, luzes, vozes, barulhos que vem de todos os lados e não perceber nem mesmo a musica no interior do carro porque tudo fica muito mudo diante dos pensamentos que vem e que vão. Chegou no local, atravessou a rua com o coração cortando a garganta em direção a boca e ligou com as mãos frias, sentindo-se vigiada, pernas tremendo, seus olhos vindo de onde e a hora chegara da tremedeira as pernas se sentiram com vontade de correr, voltar pela mesma rua e cortar novamente aquela cidade. Mas a ansiedade se domina, uma vez dominada vem a calmaria que é sempre falsa, pois é puro convencimento. Viu o rosto da foto se levantar revelando uma altura que a fotografia não revelara, encorpado e com a voz grave e lindos olhos negros, o que preenchia todas as expectativas que a moça tinha. Um copo d’água pra resfriar o momento e acalmar o corpo que tremia. De goles lentos a água se esvaiu junto com os olhares de reconhecimento e apreciação. Os olhos percorriam o moço, cabelo, olhos, boca (parte que merecia especial atenção), sorriro cativante, mãos e tudo mais que se pode notar entre um olhar, uma palavra e um sorriso, tudo bem pesado e bem medido. O moço agradou seus olhos, assim a conversa fluiu. Falava-se de tudo menos do tempo, o que provava a abundancia de assuntos e a dissipação da ansiedade e do nervosismo. A hora se alongou junto com a conversa, minutos que se passavam e se desaguavam em horas e o encanto era como um barco que ia sendo levado pela correnteza das palavras do moço, e cada sorriso e olhar dava uma certa chacoalhada na embarcação. As horas se passaram, o encontro findou, mas as lembranças são doces, doces lembranças de perfeição.



PS:Para um Moço muito especial!

Moça avassaladora...
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DANÇA DE UM SÓ

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Autora: Isabella Benicio


quis teu beijo no meu olho
quis meu olho no teu olho
quis beber tuas palavras mágicas
ouvir tuas histórias únicas
contar as minhas

quis subir a serra ouvindo Beatles
descer a ladeira de sapato na mão
quem sabe um dia andar de trem
rir solto de piadas sem graça
discutir problemas e filosofia
trocar os poetas mais queridos

quis caminhar muda ao teu lado
ver ondas batendo nas pedras
quis que me lambesse as cicatrizes
lamber as lágrimas da tua dor
quis tomar um porre de vinho
brigar e fazer as pazes
quis deitar contigo num lençol de seda
e ver tua mão no meu corpo
ter minha mão no teu
seda com seda

quis cantar pra ti, te ouvir cantar,
cantar junto
ouvir tuas tristezas e incertezas
te mostrar minha estrela predileta
ouvir jazz num dia de chuva
língua explorando língua

quis andar num jardim sob palmeiras
falar de crianças, de comidas, de família
de sonhos, de desejos, verdades e fantasias
quis deitar na grama e adivinhar o desenho das nuvens
estar lado a lado, cada um lendo seu livro
trocar de livros, trocar opiniões, discordar

quis comer cachorro-quente na madrugada
tomar café com pão de queijo
botar mercúrio no machucado
quis cinema domingo à tarde
feira de cacarecos, forró rasgado
coxa entre coxa
ver surgir um beijo na dança

quis que me afagasse os medos
quis afagar teus segredos
me orgulhar de teus escritos
te mostrar os meus
acordar assustada de madrugada
e te ter ao lado pra me aninhar

quis tão pouco, quis tão tudo

não deu pé
não deu samba
não deu jeito
não deu tempo

quando um não quer, o outro...

(fiquei querendo
mas tudo bem
: ainda consigo cantar)

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Há poemas e poesia que merecem ser sempre publicadas...
Isabella Benício é excepcional!
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Ferimento Leve...!

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Seu Dotô venha correndo
Que um paciente te espera
Traga Remédios pra dor
E material pra curativo
Na dúvida traga também
instrumentos cirúrgicos
Se nada disso adiantar
Traga o padre seu Dotô
Que ele quer se confessar
Seu pecadado maior?
Desobediente e insando
Não teve medo do perigo
Desafiou a razão
Brincou com o destino
E se espatifou no chão!

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Relendo tudo isso, me lembrei do meu avô... Dado a repentes, estava sempre a compor versinhos assim, sempre acompanhado de um violão...rsrsrs
Uma linda época da minha infância!
Coisas das noites insones!
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Hoje Eu Queria...!

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Só hoje eu queria colo...
Só hoje eu queria seu peito forte
para recostar minha cabeça...
Só hoje eu queria seus braços
me envolvendo num abraço daquele que aquece a alma ...
Só hoje eu queria seu sorriso descontraido
me fazendo sorrir também...
Só hoje eu queria sentir o cheiro da sua pele
que me inebria...
Só hoje, eu queira voce falando
palavras doces em meus ouvidos...
Só hoje eu queria ficar conversando com voce
a noite toda...
Só hoje eu queria ficar deitada ao seu lado
olhando a lua e contando as estrelas...
Só hoje eu queria me enrroscar em voce
e sentir o calor do seu corpo...
Só hoje eu queria domir em seus braços...
Só hoje eu queria voce me contando mil histórias
madrugada afora...
Só hoje eu queria voce!
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Blogagem Coletiva - Valorização da Meia Idade

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Quando fui convidada pela Ester, do Blog Esterença, para essa Blogagem Coletiva, sobre Inclusão Social, a primeira idéia foi justamente a dificuldade que pessoas de meia idade tem para retornar ao mercado de trabalho...
Vivi isso, porque ao me separar, depois de 21 anos fora do mercado de trabalho, vi que não tinha chance nenhuma de retomar minha carreira...
Tive e tenho a sorte de ter um empresa da familia, que me ofereceu um emprego, e onde estou recomeçando, e sentindo que tenho muito a contribuir.

Fazendo uma pesquisa na internet, me deparei com esses textos... São dois!
Longos sim! Mas vale a pena ler!!

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Valorização da Meia Idade

O tempo de vida que cada pessoa tem é a sua maior riqueza. O filósofo, físico e político americano Benjamin Flanklin (1706-1790) já afirmava: "Tu amas a vida? Então não percas tempo, porque é deste material que a vida é feita". E Jeofrastro afirmava: "O tempo é tudo quanto há de mais valioso que o homem pode gostar".

Com o desenvolvimento tecnológico acelerado dos tempos atuais, verdadeiras revoluções tecnológicas têm afetado a atividade de sobrevivência dos seres humanos, provocando ondas crescentes de desemprego, levando ao desespero milhões de seres humanos, em todos os países.

E há uma coisa que agrava toda essa situação, em especial no Brasil: não há vagas para quem passou dos 40 anos. Parece que o ser humano, no Brasil, começa a envelhecer aos 35 anos de idade, quando as portas dos empregos começam a se fechar para ele. Bons candidatos demitidos por outras empresas, em redução de seu quadro de pessoal, normalmente não são aceitos por outras unicamente porque "passaram dos 40 anos de idade". Essa situação os faz "morrer por dentro", pois sentem-se pessoas descartáveis na vida, sentem que não há mais lugar para eles, no mundo, sentem que o mundo parece não precisar mais deles.

Em muitas situações da vida nacional, é comum acontecer essa discriminação da idade, resultado de mero preconceito porque a sociedade (cada um de nós) convencionou que as pessoas que se aproximam da meia idade não têm o mesmo vigor, o mesmo rendimento e poder criativo do jovem. Isso acontece apesar de já ter sido provado, à exaustão, pela ciência que a verdade é bem ao contrário: é a partir dos 40 anos que o ser humano atinge o seu grau máximo de capacidade de trabalho e de encontrar soluções para problemas difíceis. Essa tese encontra apoio na simples constatação de que os homens e mulheres que exercem alguma influência na política, nas artes, na literatura, na economia, na imprensa, no campo científico e em muitas outras áreas, em sua maioria absoluta, estão acima da chamada "idade jovem", que no consenso popular significa ter "menos de 30 anos de idade".

Parece que o cerne do problema de que "Não há vaga para quem passou dos 40 anos" está em interesses consumistas. De fato, num mundo onde a maioria é constituída por jovens, seria inevitável que os especialistas em estratégia de marketing desenvolvessem todas as suas técnicas no sentido de atender os gostos e interesses da faixa jovem, que não só é mais suscetível a apelos como - exatamente por ser a maioria - é a que mais consome. É só abrir jornais e revistas e constatar isso em reportagens ou ligar a TV e verificar que os anúncios são feitos, em sua maioria, por jovens e para os jovens, com raras exceções.

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UM GATO PROCURA EMPREGO...
ou, CONFIE EM ALGUÉM COM MAIS DE 40 ANOS

(adaptada de história de autoria desconhecida)

Certa vez, o Sr. Gato perdeu o emprego. A empresa em que ele trabalhava não estava em boas condições financeiras. Presumia-se que dentro de pouco tempo ela iria fatalmente à falência. Em face disto, quase todos os funcionários estavam sendo mandados embora. Por infelicidade, o nome do Sr. Gato fora incluído na primeira lista de dispensa. Situação desagradável. Ele já estava trabalhando nessa empresa há vinte anos. Assíduo, dedicado, metódico, em sua Ficha Funcional não havia advertências ou quaisquer outros fatos desabonadores à sua conduta profissional ou moral. Antes, pelo contrário, havia boas referências, elogios e, inclusive, indicação para promoção.

Ah! Quantas vezes ele tinha ido "enfrentar o batente" até mesmo sem condições físicas satisfatórias. Acordava às 6 horas da manhã, tomava um parco café sem leite, pois embora fosse o Sr. Gato, não gostava muito de leite. Também, leite não "andava dando sopa" - e lá ia ele para o ponto de ônibus circular, temendo chegar atrasado no seu emprego. Todos os dias era a mesma rotina. Para ser sincero, ele já estava cansado daquela vida porém, a sua família, os compromissos que tinha e principalmente, a esperança de dias melhores, o faziam seguir em frente, sempre com um singelo sorriso nos lábios. Durante esses vinte longos anos de trabalho na mesma empresa, ninguém jamais viu o Sr. Gato enervado ou mesmo triste. Sempre jovial e solícito, tinha uma palavra amável para todo aquele que o procurasse. Cá entre nós, até os "ratos" da empresa, embora o temessem, reconheciam nele uma atitude profissionalmente correta. Por aí se nota que o Sr. Gato era realmente benquisto por aqueles que o rodeavam. Contudo, crise é crise! E esta que assolava a empresa não estava pra brincadeiras. Não havia lugar para sentimentalismos. Todos, de gato a rato, deveriam ser dispensados.

Desempregado, o jeito era sair por aí procurando emprego. Os compromissos não esperavam. Não era dado a ler jornais. As poucas vezes que lia preferia mesmo a história em quadrinhos. Era bem mais divertido. Vibrava quando o mocinho acertava o bandido. Bem, agora o jeito era consultar os classificados de empregos. Dando um suspiro de resignação, o Sr. Gato começou a folhear os jornais. - Puxa,que maravilha! Quantas ofertas de emprego" Realmente, muitas ofertas de emprego, porém quase nenhuma classificada para ele. Coisa engraçada, ponderou meio desalentado. Notou que em quase todos os anúncios, depois de oferecerem mil e uma oportunidades, havia uma frase em letras miúdas que dizia: Preferência por pessoas até 35 anos. E agora, Sr. Gato? Em tempo: O Sr. Gato contava, no momento, com 42 anos de idade.

Mesmo assim, o Sr. Gato não se fez de rogado. Quis constatar "in loco", até que ponto aquela frase seria válida. Os jornais costumam fantasiar um pouco - pensou ele - além disso um profissional com mais de 20 anos de experiência não é de se jogar fora. Recortou alguns anúncios e depois de uma verdadeira peregrinação por várias empresas, constatou malgrado seu, que estava condenado ao desemprego. As respostas que obtinha eram unânimes. Lugubremente unânimes: - Realmente, o Sr. parece conhecer muito bem o trabalho e como realizá-lo. Porém, para este cargo, a empresa está dando preferência a pessoa mais jovem. Quem sabe em outra oportunidade...

Cabisbaixo, pela primeira vez com o cansaço e a tristeza estampados na face, o Sr. Gato voltou para casa. Hoje, o Sr. Gato está enviando o seu Currículo detalhado com sua experiência para outras empresas, inclusive indicando suas pretensões salariais que, aliás, são normais para as experiências que ele possui. Talvez um dos Currículos dele chegue às suas mãos, em sua empresa ou instituição. Quem sabe ele possa preencher os requisitos da sua vaga. Há apenas um detalhe. Como já vimos, o Sr. Gato tem 42 anos de idade. Serve?

Dizem que os gatos têm sete vidas. Assim, somos levados a crer que um Sr. Gato com 42 anos de idade ainda não está no fim de sua vida. Tem muita vida pela frente. Você não acha?


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* Outros Artigos, Livros, Cursos e Palestras de Antonio de Andrade, estão no site www.editora-opcao.com.br

* Contato pelo e-mail opcao@editora-opcao.com.br
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F e m i n a ...!

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Femina

Carol Lira


Sou Ariadne te entregando tímida o fio salvador do labirinto,
Sou Leila Diniz pioneira bronzeando a barriga onde mora teu filho,

Sou Heloise te contemplando em sublime oração a cada missa que rezas,
Sou Cleópatra esquecendo e escandalizando a sociedade em seu nome.


Sou Julieta de faces rubras na sacada retribuindo tuas juras de eternidade,
Sou Jane tentando trazer alguma civilidade à tua bruta selvageria,
Sou Chiquinha Gonzaga cantando pra você minhas marchinhas de carnaval,

Sou Capitu te manipulando eternamente com meus olhares de cigana.

Sou Pandora abrindo a caixa e libertando no teu mundo todos os males,
Sou Joana D'arc intuitiva te comandando no limiar furioso da guerra,
Sou Eva comendo a maçã, te levando comigo pra fora do paraíso,
Sou Clarice desenhando a alma no papel pra que teus olhos a decifrem.

Sou Pagu brilhante e revoltada, exigindo de você respeito a meus direitos,
Sou Tarsila entregando minha arte inédita de presente no teu aniversário,
Sou Isolda dentro da caverna usando meu poema preferido como teu bálsamo,
Sou Maria chorando meu santo pranto de Mãe sobre teu corpo sangrento.

Sou Isabel assinando tua liberdade com minha mais caprichada caligrafia,
Sou Sherazade te guiando num mundo de fantasia em um milhão de noites nossas,
Sou Iracema guardando na boca meu poderoso mel que te fascina e embriaga,
Sou Marylin dançando para tuas lentes, misto de sensualidade e vanguarda.

Sou Maria Madalena apedrejada e perdoada por ti em plena praça pública,
Sou Carlota Joaquina tentando arrancar tua orelha vendo tolhidas minhas vontades,
Sou Olga Benário lutando incansavelmente com você por justiça e igualdade,
Sou Helena partindo num navio por teus beijos, trazendo comigo prazer e tragédia.

Sou Madre Teresa te curando as maiores feridas, lágrimas e necessidades,
Sou Dona Flor na rede com o outro enquanto você fuma sorrindo no quintal,
Sou Marie Curie descobrindo e desbravando ao teu lado os mistérios da ciência,
Sou Anita Garibaldi fugindo a cavalo de um exército, com nosso filho nos braços...

Ah, homem!!O que seria da tua vida sem minha fatal e linda presença?
Um brinde ao delicioso privilégio e à grande glória de ser mulher...




Autora; Carol Lira
http://letravermelha.blogspot.com/
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Carol Lira é daquelas escritors que vc lê e nunca mais esquece!
Textos e poesias de uma beleza ímpar!
Quando li Femina, me encantei... Todas as mulheres em uma!
Essa é beleza de ser mulher... Multifacetada... sempre!
Beijos em seu coração, Carol!
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Avassaladora by Gonzaguinha!

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Avassaladora

Gonzaguinha
Composição: Gonzaguinha

Avassaladora
senta no seu colo
lambe o pescoço
morde a orelha
enfia a língüa
por entre seus dentes
tomando toda a sua boca
ela é louca
muito louca e,
ele adora sua mão
apertando o que deseja
com calor e com carinho
ensinando o caminho
da loucura
e acabando com
seu medo de não poder
e o macho se solta
se larga, se acaba na
mão da rainha
com todo prazer.
e o macho desmonta
no grito de gozo
na mão da rainha
e desmaia
de tanto prazer.

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Simples Assim... disse...

P.S.: Há o nome de uma música do Gonzaguinha, se não me engano, que coincide com o seu. Uma letra forte com uma melodia doce. Acho que não é só no nome que vcs duas coincidem.
04/03/2009 00:20:00
http://purasimpressoes.blogspot.com/

Minha amiga, fui procurar a música, pois não conhecia...
Realmente é linda, por essa razão estou postando...
Aí está, para o deleite de todos!
Não sou tão poderosa assim...rsrsrs
Acho que meus sentimentos são mais avassaladores que minhas ações... rsrsrs

PS: O vídeo do Gonzaguinha é o primeiro, do lado direito do blog... Enjoy!
Leia +...

B a s t a...!

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Vida
Que reclica
E novo clico
Que se inicia...!
Amores mal amados
Amores feios
Amores negros...!
Ausências
Silêncios
Sofrimentos
indiferença...!
Recomeço
Vontade de ser feliz
Sorriso no rosto...!
Paixão?
Amor?
Não...
Só Encantamento...!
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