Assim vou te esquecendo...!

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Às vezes fico assim, perdida entre palavras, afogada entre letras e sílabas, numa noite em que o sono não vem. Faço da escrita meu mundo particular, onde reino absoluta num castelo de fantasias. Nesses momentos em que me deixo levar pela imaginação, e que deixo a emoção vir a tona, as lembranças me invadem e fazem de mim refém. E começo a divagar, e a buscar o que me resta de ti. Pedaços e mais pedaços de recordações vão se juntando como um intrincado quebra-cabeça, e fico a buscar o que ainda consigo guardar na memória o que ficou dos momentos que passamos juntos. E nessa hora me vejo desejando ardentemente que houvesse uma volta ao passado e eu pudesse recomeçar tudo novamente.

Queria voltar no tempo, ter uma segunda chance e viver tudo aquilo que vivi com contigo de uma outra forma. Queria te conhecer hoje, de novo, queria voltar a experimentar aqueles sentimentos que me faziam gelar as mãos e disparar o coração. Eu apenas queria ter a mágica de congelar sua lembrança, e nada mais...Me cobro, me culpo, me puno e até me colocaria de castigo, de joelhos em cima de grãos de milho, para deixar de ser exagerada e colocar os meus sentimentos assim, tão expostos, como se abrisse suas entranhas e colocasse as vísceras a mostra. Mas de novo volto a repetir que sou assim, intensa, sem saber como usar meio termos quando se trata de se emoção.

Eu apenas não obedeci meu coração, e nem segui a razão, me deixei ser apanhada pela paixão... Nada mau, já que isso mostra que estou viva! Sei que isso vai passar, está passando, já não é tão amiúde as saudades que tenho de ti... Agora tem intervalos em que até te esqueço... Vai chegar a hora em que suas lembranças desaparecerão, como desaparecem aquelas trilhas de condensação que o avião deixa no céu, quando o calor das turbinas entra em contato com o ar frio da atmosfera. Vai passar, e não se sinta com medo ou culpado por nada. A vida é assim, e vivê-la implica em correr todos os riscos. Prefiro correr todos os riscos a deixar e viver. Esse é o meu lema de vida.
Portanto me desculpa se te meto medo... Apenas sou um tanto exagerada!




Atualiado em 29/06/2010

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Dispensa apresentação... Uma múscia simplesmente linda!



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Meu jeito de dizer que te amo...!

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Meu jeito de dizer que te amo




Exagerada, melodramática, impetuosa, insana, profana, ardente, intensa desvairada, avassaladora!

Assim sou eu. Não sei falar de amor com meias palavras. Não sei ser contida, cautelosa, nem sutil na hora de falar de sentimentos.

As palavras escorregam pelas pontas dos meus dedos e vão formando letras nessa tela branca, que tentam expressar esse meu sentimento. Esse amor me enche a mente, o coração, derrama pelos meus olhos, e me deixa assim, fazendo poesia, sem ser poeta, cantando, sem ser cantora, filosofando sem nada entender de filosofia.

Meu jeito de dizer que te amo é assim, como uma bebida forte queimando garganta abaixo. É labareda que arde por dentro e alastra por todos os lados, incendiando tudo. É onda gigantesca que rebate nas rochas repetidas vezes e não desiste, até deixar sua marquinha na pedra bruta. Só assim sei dizer que te amo!

Meu jeito de dizer que te amo é como uma tempestade tropical, inunda, alaga, escorre, encharca. É como a força das avalanches, nas brancas montanhas de neve, ou tufões que açoitam com força descomunal tudo que beira a costa. Meu jeito de dizer que te amo, tem a força da natureza enfurecida, porque amar não tem limites nem medidas.

E, no entanto, meu amor é tão frágil, tão puro, tão quebradiço como um cristal. E esse amor é tão dependente de você, de seus carinhos de seus cuidados, de seu afeto, e por ser assim, tão delicado é que meu jeito de dizer que te amo é tão exagerado...

Eu te amo com a força dos ventos, com o calor do fogo, com o frio do Ártico, com a beleza da lua, em noites de lua cheia, ou como o sol causticante, aquecendo o planeta. Eu te amo com as forças do meu pequeno corpo, com o coração, com o sangue que corre em minhas veias, pulmão e vísceras!




Esse post faz parte da Blogagem Coletiva, proposta pelo blog Espaço Aberto, para o Dia dos Namorados.
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E voce não vem...!

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As vezes tenho fome de voce, sede de voce, frio de voce, como se voce fosse meu alimento, a água que sacia minha sede, e o agasalho que me aquece do frio. E voce não vem... E então eu morro aos poucos de fome, de sede, de frio... E voce não vem... E eu preciso tanto de voce...





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