Esperei tanto por respostas. Foram tantos e-mails escritos e não enviados, tantas mensagens apagadas, tantas chamandas canceladas.
Tantos questionamentos, tantas perguntas, tantas interrogações...
E de repente me vejo com sua resposta.
Recebo notícias quando já o julgava perdido, apenas um endereço eletrônico esquecido, entre tantos outros que chegaram e que partiram...
Mas você reaparece, e me deixa um tanto incrédula, ao constatar que já não quero mais respostas.
Já não quero mais explicações, nem saber o que acontece em sua vida, com seus dias, com seus planos. Já não ocupas mais o trono do meu coração, e na avenida deserta de minha'alma, nem sonhos desfilam mais.
Estranho essa sensação. Estranho perceber como tudo morre, até a mais louca e desvairada das paixões, morrem... E morre sem fazer alarde. Morre quietinha e silenciosas. Morre tão devagar, que mal nos damos conta dessa morte.
Só percebi essa morte ao receber sua mensagem. Percebi essa morte ao ler vagarosamente cada palavra sua, e fazer um esforço imenso para tentar dar algum sentido a tudo que me escreveu, e olha, juro que nada fez sentido. Nada fez sentido, porque você já não faz mais sentido em minha vida...
Tão estranho essa sensação de liberdade. Me ver livre de um sentimento que me mantinha cativa, que me mantinha prisioneira, que me fazia sofrer, e que enchia de dor os meus dias.
Tudo isso passou, e resta só esse estranhamento diante das palavras que me escreveu e que nada significam mais...
PS: Um agradecimento especial a Layla Lauar, que tão generosamente faz meu blog mais bonito, tanto que até me inspirou a escrever um pouco...